sábado, 28 de abril de 2012


PADRE AGOSTINHO REBÊLO DA COSTA
DESCRIÇÃO TOPOGRÁFICA E HISTÓRICA DA CIDADE DO PORTO

1788




Possuímos um exemplar da 2ª edição desta obra, de 1945, editada pela Livraria PROGREDIOR, que foi prefaciada pelo notável historiador portuense Doutor Artur de Magalhães Basto e, no final, uma crítica de Tomaz Modessan, escrita em 10 de Março de 1789.

Trata-se de uma obra absolutamente incontornável para a História e conhecimento da nossa cidade no Século XVIII. Dando sempre a prioridade ao texto do autor, iremos transmitir os excertos deste livro que acharmos mais relevantes. Sempre que nos pareça de interesse acrescentaremos comentários que a nossa memória tenha retido, esperando que, se algum erro ou omissão cometermos, os nossos caros leitores nos corrijam ou completem. 

Inseriremos gravuras e fotos de muitas procedências tentando sempre informar as suas fontes. Poderá, porém, acontecer que algumas careçam da devida indicação, por nós não encontradas. Desde já pedimos desculpa e agradecemos que nos informem, afim de repormos o erro ou omissão.

A nossa principal recolha foi feita em O Tripeiro, a célebre e notável revista de “repositório de notícias portucalenses” que lemos, com o maior gosto e interesse, durante dezenas de anos. Também recorremos à nossa biblioteca temática e à internet. 

Neste trabalho quisemos descrever, na medida das nossas possibilidades, a evolução dos locais, costumes, etc. e a descrição de factos que foram acontecendo até aos nossos dias.

O próprio ARC, na sua página inicial, expõe notavelmente o conteúdo da sua extraordinária obra:



PREFÁCIO DO HISTORIADOR ARTUR DE MAGALHÃES BASTO


BIOGRAFIA: Muito pouco se sabe da vida de ARC. No prefácio do Doutor Artur de Magalhães Basto ficámos a saber que ARC “foi presbítero secular, cavaleiro professor da Ordem de Cristo, doutor em Teologia pela Universidade de Coimbra, natural de Braga, filho de Manuel Rebêlo da Costa e de Maria Vieira de Azevedo. Faleceu no Porto a 9 de Janeiro de 1791, e foi sepultado no extinto Convento dos Carmelitas, segundo a sua disposição testamentária.”

Em O Tripeiro, Série VI, Ano II recolhemos o texto seguinte: