segunda-feira, 1 de junho de 2015

GOVERNO ECLESIÁSTICO - III

5 . 1 - Governo Eclesiástico - III


(continuação da cronologia da Sé)



Frontaria antes da década de 30 do séc. XX


No portal principal, inscrição gravada em cartela de granito com decoração de enrolamentos: "praesulis haud dextra, sed dede vacante revixi; dextra operi tanto num foret una satis? Anno 1722", que se traduz por: "Renasci, não com a mão do Prelado, mas estando a Sé vaga; porventura, seria bastante uma só mão para obra tão grandiosa? Ano 1722". 
Esta frase faz referência ao facto de que, quando a diocese tinha bispo este recebia 2/3 dos rendimentos e o cabido 1/3. Não havendo bispo designado este recebia o total. Foi com este rendimento que durante a sede vacante tantas obras foram realizadas.

1717 - 1741 - período de Sede Vacante responsável por uma das maiores transformações da Sé, tanto exterior como interior; 


Sé, Casa do Cabido e Capela da S. João Evangelista


1717 - 1719 - construção da Casa do Cabido, sob orientação de João Pereira dos Santos; 
1717, 22 Março - estabelecimento dos segundos contratos com os mestres pedreiros para a construção da Casa do Cabido;


1717 - 1729 - construção do retábulo-mor por Miguel Francisco da Silva;


1717, Março - ajuste da obra do tecto da Sala Capitular; 
1718 - pagamento da obra de talha do tecto da Sala do Capítulo a Salvador Martins, compreendendo os florões e rosas de talha que o decoram;


1718, 09 Agosto - 1719, 12 Janeiro - Luís Pereira da Costa executa o retábulo e as sete sanefas da Sala do Capítulo, por 61$000; 
1719 - António Pereira chega à Sé do Porto como "Mestre de Estuques da Sé do Porto"; obra do Crucifixo do retábulo da Sala do Capítulo da autoria de Domingos da Rocha; obra do Sino de Santa Ana por Manuel Ferreira Gomes;


1719 - 1720 - empreitada de quinze painéis do teto da Sala Capitular, executados por João Baptista Pachini;
1719 - 1726 - execução do órgão e do novo coro-alto em pedra feito para implantar o mesmo;


1725,Novembro - Nicolau Nasoni vem trabalhar para as obras da Sé, por intermédio de D. Jerónimo de Távora e Noronha; 
1729, obra do Sino Balão, o maior sino da Torre N. 2;


1731 - concepção dos frescos da capela-mor por Nicolau Nasoni, segundo inscrição existente; incêndio na Sacristia do Cabido, sendo destruídas as pinturas de brutesco, executadas por Manuel Leão e Mateus Nunes de Oliveira;


1736 - obra de Nasoni para a Galilé e Escada Barroca;


1742 - obra das pilastras que enquadram o sacrário do Altar de Prata;
1793 - restauro das pinturas da Sacristia do Cabido da autoria de Nicolau Nasoni, usando a mesma linguagem do artista;


1855 - a imagem de Nossa Senhora de Vandoma é trasladada para a Capela de São Vicente, após a demolição do Arco de Vandoma;
1927 / 1935 - obras no exterior; 

Entre as torres ainda está a casa do sineiro

1927 - demolição da empena e da casa do sineiro entre as torres; 

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