quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

RIO DOURO - AFLUENTES VI

6.2.6 - Rio Douro - Afluentes - Rio Paiva - Castelo de Paiva


Nascente do Rio Paiva

O Rio Paiva nasce na Serra de Leomil, mais especificamente na freguesia de Pêra Velha pertencente ao concelho de Moimenta da Beira e desagua no Douro em Castelo de Paiva. Foi considerado ainda não há muitos anos o rio menos poluído da Europa, e ainda hoje é local de desova de trutas.



Em Alvarenga





“O rio Paiva situa-se no centro-norte de Portugal continental e está incluído em território da Rede Natura 2000, correspondendo ao Sítio de Interesse Comunitário (SIC) Rio Paiva. Com aproximadamente 110 km de extensão, o Paiva nasce no planalto da Nave, na Serra de Leomil, no concelho de Moimenta da Beira a cerca de 1 000 m. de altitude e desagua em Castelo de Paiva, na margem esquerda do rio Douro.
O SIC Rio Paiva corresponde a uma área de 14 562 ha e abrange, ainda que parcialmente, os concelhos Arouca, Castelo de Paiva, Castro Daire, Cinfães, Moimenta de Beira, São Pedro do Sul, Sátão, Sernancelhe, Vila Nova de Paiva e Viseu.
Apresenta uma elevada diversidade de espécies, habitats e ecossistemas, alguns dos quais considerados prioritários a nível europeu.
O SIC Rio Paiva exibe em quase toda a sua extensão uma vegetação ripícola relativamente bem conservada, com bosques de amieiros (Alnus glutinosa) e freixos (Fraxinus excelsior) formando galeria, frequentemente ladeada por carvalhais de carvalho-alvarinho (Quercus robur) fragmentários. A diversidade florística é considerável e assinala-se a ocorrência de Narcissus bulbocodium, Narcissus triandrus, Ruscus aculeatus e Anarrhinum longipedicellatum (endemismo lusitano) – espécies com medidas de protecção a nível europeu.
O SIC Rio Paiva apresenta uma fauna muito rica e variada e destaca-se a presença de espécies com medidas de protecção e conservação a nível europeu como a toupeira-de-água (Galemys pyrenaicus), a lontra (Lutra lutra), o lagarto-de-água (Lacerta schreiberi), a salamandra-lusitânica (Chioglossa lusitânica), a rã-ibérica (Rana iberica) e o tritão-marmorado (Triturus marmoratus). Merecem ainda destaque a presença de algumas espécies piscícolas endémicas, como a boga (Chondrostoma polylepis), e a ocorrência de uma das raras populações de mexilhão-do-rio (Margaritifera margaritifera).
Estão também presentes mamíferos como a raposa (Vulpes vulpes), o ouriço-cacheiro (Erinaceus europaeus), o javali (Sus scrofa) e o coelho-bravo (Oryctolagus cuniculus). No caso do lobo (Canis lupus), constitui uma importante zona de passagem entre as Serras de Montemuro, Freita/Arada e Lapa/Leomil”. Ricardo Pinto (Biólogo) – S.O.S. Rio Paiva


Vista Geral de Castelo de Paiva – recebeu foral de D. Manuel I em 1/12/1513.


Rio Douro, Igreja de Real


Castelo de Paiva - Rio Douro - Monte S. Domingos da Serra – Marmoiral de Sobrado ou Marmoiral - Capela de Vergide.


"O MARMOIRAL DO SOBRADO" Monumento Nacional também chamado de MARMORIAL, na altura construído para comemorar a passagem do cortejo fúnebre da Raínha Stª. Mafalda, quando se dirigia de Alpendurada para Arouca, onde foi sepultada. Monumento em muito bom estado de conservação”. In blogue Autocaravanista


Ilha do Castelo


Igreja da Raiva e Pelourinho


“As inquirições de 1258 referem, pela primeira vez, a localidade da Raiva como " villa honorata ", isto é, com privilégios especiais perante a coroa portuguesa, e pertença de cavaleiros, sendo estes quem fazia a apresentação da igreja. Toda a honra da Raiva aparece, posteriormente, como de D. Gonçalo Viegas, segundo as inquirições de 1290, já citada como " Villa de Rabia ". Em tempos pré - históricos esta zona foi bastante povoada, conforme se depreende da existência de mamoas e de vestígios descobertos no sítio do Monte Grande, não sendo, todavia, possível determinar com segurança as suas datas precisas. Foi depois habitada pelos povos dominadores da Península Ibérica, de que se encontraram numerosos vestígios. Recorde-se que Raiva foi honra e concelho, a que D. Manuel pretendeu dar foral. In Blogue Autocaravanista.


“O Monte de S. Domingos, com quase 500 metros de altitude é, assim, chamado, pelo facto de existir, no cimo do mesmo, uma pequena capela, cujo padroeiro é S. Domingos, um santo muito venerado e que atrai muitos devotos. Deste local, com espaços destinados ao convívio e ao repouso, e onde está localizado um enorme carrilhão, o visitante pode admirar uma das mais belas paisagens sobre o vale do Douro”. In blogue Autocaravanista


Carrilhão do Monte de S. Domingos


Os Passadiços do Paiva localizam-se na margem esquerda do Rio Paiva, no concelho de Arouca, distrito de Aveiro. São 8 km que proporcionam um passeio "intocado", rodeado de paisagens de beleza ímpar, num autêntico santuário natural, junto a descidas de águas bravas, cristais de quartzo e espécies em extinção na Europa. O percurso estende-se entre as praias fluviais do Areínho e de Espiunca, encontrando-se, entre as duas, a praia do Vau. Uma viagem pela biologia, geologia e arqueologia que ficará, com certeza, no coração, na alma e na mente de qualquer apaixonado pela natureza.
No ano passado foi destruído, em cerca de 600 metros, por um incêndio numa mata. Porém, já lemos que está em reconstrução. 
Eis uma excelente ideia para a construção de outros passadiços em locais belos e de difícil acesso por montes e vales deste país. Estamos certos que "chamariam" muitos visitantes.





Passadiço do Rio Paiva - vídeo


Este é o maior aglomerado de escadas do passadiço, a subida é feita de Espiunca em direção a Alvarenga.
Este local é simplesmente brutal, lindo e exigente.

2 comentários:

  1. Olá
    Beléssima esta região do Paiva....sempre com novos motivos de atracão.
    Passadiços do Paiva....uma experiência a desfrutar em breve.
    Cumprs
    Augusto

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  2. Também nós lá havemos de ir visitar.
    Cumps.
    Maria José e Rui

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